Os Maias nas trilhas do Rock do Iron Maiden: Morte, Eternidade, Sacrifícios e o Calendário dos Lucros da Banda Inglesa

Alessandro de Almeida

Resumo

Em 1975, Steve Harris criou na Inglaterra a banda Iron Maiden. Caracterizada pelo som estilo heavy metal, bem como por letras inquietantes que, não raro, a partir do viés histórico, têm as guerras, angustias humanas e religião como abordagens corriqueiras. O clima de mal-estar dos anos 1970 e a ascensão dos jovens como mercado consumidor compunham o cenário de projeção mercadológica da banda britânica. De críticas a Margareth Thatcher a inferências a catástrofes vivenciadas pelo mundo, o conjunto musical marcou a composição de suas canções, performances, produção artística dos álbuns e a criação do personagem “Eddie The Head”, característico na história do grupo musical. A partir destas premissas, a proposta do trabalho é problematizar aspectos da cultura Maia presentes na filosofia da composição do último álbum da banda denominado The Book of Souls (2015). Em especial, esta produção contou com o apoio do historiador Simon Martin, especialista em estudos sobre a Civilização Maia, justificando nossa análise. Do ponto de vista metodológico, utilizaremos o álbum para discutir aspectos da Civilização Maia presentes nas letras, som, álbum, desempenho nos shows da turnê brasileira e no personagem Eddie. O trabalho se justifica, ainda, pela condição de atratividade que a tradição Maia traz para os jovens e para as tradições das músicas da banda inglesa. Outro ponto relevante diz respeito aos lucros potencializados pela indústria fonográfica a partir dos usos e abusos da cultura da civilização pré-colombiana que marca o último disco do Iron.  As visões sobre a morte, eternidade e os sacrifícios humanos são alguns dos aspectos da cultura Maia que marcam o lucrativo calendário da banda em 2016.

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